
Em 2009, vemos um pico que se deveu, segundo o site, a:
Given the increased importance of biofuels and the new linkages between agricultural and energy markets, increased cereal yields, if achieved, may not necessarily continue to lead to lower cereal prices. Because the world energy market is so much larger than the world grain market, grain prices may be determined by oil prices in the energy market as opposed to being determined by grain supply.
O que é interessante, porque coloca a ênfase na equivalência entre o preço da energia e a fome de um modo extraordinariamente directo. Isto parece-me ir contra todo o tipo de políticas que pretendem subir o preço da energia a nível global (e fazê-lo apenas no mundo ocidental já não vai alterar nada no panorama global das emissões CO2).
Isto demonstra o porquê dos países menos avançados estarem relutantes em avançarem politicamente com soluções ao "problema" do CO2. Porque se o problema, em última análise, é salvar vidas (e não o planeta), o tipo de solução que encareça a energia vai contra esse intuito de um modo bem mais directo e demonstrado do que os efeitos indirectos e ambíguos do CO2.
Outro pormenor interessante é a evolução da redução da fome durante os vários anos. Embora o número de pessoas que sofrem se tem mantido mais ou menos no mesmo nível, a percentagem claramente diminuiu. Em 1969, 900 milhões de pessoas em 3.6 mil milhões é cerca de 25%, enquanto que 925 milhões de pessoas em 6.8 mil milhões é de 13%.
sim mas são números discutíveis
ResponderEliminara índia tirou 40 milhões de famintos, mas tirou-os no papel ou essa gente continua passando fome
o mesmo se passa na China com seca persistente na região de pequim e êxodo rural, considera-se que os que se amontoam nas cidades deixam de ser famintos por melhorarem o seu nível de vida
é ridículo
assim como os nºs
os 30 milhões de paquis que vão passar este inverno com 50 kg de cereal por 6 ou 7 pessoas
vão contar nas próximas como famintos
ou como ligeiramente sub-alimentados
e ligar isso ao CO2...mesmo que os biocombustíveis deixassem de ser produzidos
ResponderEliminaros preços dos cereais não desceriam
há um custo energético subjacente, maquinaria,adubos, fitossanitários
as descidas ou subidas dos preços afectam quem tem poder de compra
a maior parte dos famintos vive de subsídios alimentares entregues pelo governo ou Ong's
o excesso de produção nunca lhes trouxe alívio em termos alimentares
a falta de produção afectá-los-à obviamente
efeitos indirectos e ambíguos do CO2....e isto é redutor
ResponderEliminarambíguo não é...é uma molécula com características fisico-químicas bem defenidas
idem quanto ao seu espectro de absorção
logo há efeitos
quais vão ser esses efeitos
isso ninguém sabe
e é só
Diesmal wirklich.
ResponderEliminarDenn heute Nacht begann an der Nordsee die Sturmflutsaison....e deve ser uma boa época
a índia tirou 40 milhões de famintos, mas tirou-os no papel ou essa gente continua passando fome
ResponderEliminarBom. Que eu saiba existiu uma coisa chamada "revolução verde" que chegou tardiamente a muitas zonas da Índia, e neste momento existem milhões de pessoas a saírem da pobreza.
Agora. Admito também que haja embelezamento das estatísticas. A grande dúvida é sobre a sua escala.
quais vão ser esses efeitos
ResponderEliminarisso ninguém sabe
Não serão, prima facie, positivos. E esse é o argumento.
a revolução verde foi nos anos 60 e 70
ResponderEliminarpode-se dizer que continua nos anos 90
mas uma boa parte das culturas indianas e paquistanesas são de exportação
oleaginosas e algodão
a auto-suficiência não é absoluta
e as reservas são inexistentes
como se pode ver com os milhares de bébés pakis desnutridos
que estão morrendo de disenteria,cólera, sarampo
e até de varicela...
tal como no tamil-nadu morreram uns quantos velhotes de fome e não eram faquires
foram 250 este mês e se calhar foi o calor e não a fome que matou essas bocas inúteis?
eu treinei uns 60 hindus e pakis mas nunca fui à índia, mas pelo que sei é um país de muitos contrastes e com falta de infra-estruturas
fora dos grandes centros
e muitos sobrevivem com rações dignas da 6ªfeira
dos frades cartuxos de évora
ratos esfomeados durante 30% das suas vidas adultas vivem 25% mais que ratos bem alimentados
parece que o que serve para ratos de laboratório não serve para humanos