domingo, 11 de julho de 2010

Dejá Vu (Parte 1 de muitas)

Lembro-me perfeitamente de uma viagem bem comprida pela segunda autoestrada Lisboa-Porto (a terceira ainda não existia), onde a Ema e eu falávamos de projectos, sonhos, arquitectónicos. Uma coisa para pensar devido a um concurso onde nunca entrámos. Um concurso de ideias.

Tivemos bastantes. Mas o grande benefício de uma longa viagem (e monótona), é que a nossa mente pode vaguear e vaguear e vaguear.... etc. Surgiu-me uma ideia que ainda não tinha visto em lado algum, e como ideia, pareceu-me bem arrojada.

A ideia era, mais ou menos, esta:



Pronto. Para variar, roubaram-me as melhores ideias.

17 comentários:

  1. as pessoas estranhas vieram fazer companhia,
    infelizmente só um é da tua idade, miúdo...
    podes brincar com ele...
    de facto o ensino anda por baixo
    em Arquitectura ainda dão resistência de materiais e alguma física...
    ou só dão semântica e má estatística
    biologia não dão de certeza
    isto é que é uma geração
    há uns anos diziam que era rasca...
    talvez seja, talvez não
    en suite

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  2. Votre commentaire a été publié.

    é para ligar ao dejá vu escreve-se déjà vu,

    mas pressuponho que escrevas mal

    eu também falo pessimamente, leio porcamente
    e escrevo quase tão mal que tu

    28 anos e 2 filhos condicionais
    pelo menos reprodutivamente são um sucesso
    não andaste (salvoseja )em arquitectura com um Engenheiro tipo açoriano de cabelo encaracolado que andava a tirar um 2º curso?
    23 anos em 2000 curso de 1995 presumo....

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  3. Isto é de facto bonitinho
    Se projectares como escreves
    Pode ser que a posteridade
    Veja alguns exemplares


    Enfim, até parece que não tenho mais que fazer! A verdade é que o meu outro blog, o monstro das pipocas, não é a minha casa, totalmente. E às vezes quero encher a coisa de escrita. Dizer da minha justiça aquilo que eu acho que está errado no ponto de vista das outras pessoas. É uma pequena obsessão minha: acho que muita gente está simplesmente errada, e não só isso, está a pensar de modo errado. Não que não sejam inteligentes e não estejam certos sobre tantas outras coisas, muito mais do que eu. Nada disso. Mas de vez em quando erram.

    Nota. Isto não é soberba da minha parte, apenas provocação. Obviamente que não penso ter a verdade absoluta a meu lado, e é até sobre essa matéria

    ora como é óbvio a gente estranha e com propósitos territorialistas sobre espaços imaginários (ou virtuais), acho que...são vocês
    só a aparência das coisas muda...e quem não tem percepção para isso além de provocatório
    é um adolescente de 28, é comum hoy há muitos dos 15 aos 60 é um sinal de tempos de abundância

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  4. Pronto. Para variar, roubaram-me as melhores ideias....a bioengenharia na arquitectura já vem dos anos 50 Jerôme Seriel un écrivant français, Jack Vance e muitos outros
    e the tree house é uma mania secular americana
    além disso para grandes estruturas mais de 30 centímetros a bioengenharia ainda tem falhas
    continua no domínio da SF speculative fiction

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  5. van bommel déjà lu era um tipo da ecologia evolutiva da teresa Pité anos 80 agora é jogador de futebol....ou treinador não percebi


    o déjà vu sai do domínio da neurologia e passa à arquitectura...et c'est fini

    Post-scriptum um morto kerouac fazia o que fazes com os acentos...o mesmo às pontuações
    "uma série de grandes folhas de papel manteiga cortadas para servirem na máquina e unidas com fita para não ter de trocar de folha a todo momento sem a preocupação de cadenciar o fluxo de palavras com parágrafos"

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  6. Barba Rija disse... de facto vocês são muito similares, estranhos creio que somos todos, o tal de HF o único que derrete o vidro é estranho
    demais
    (Tenho reparado na estranheza de imensos comentários por aqui...se se refere à parte da biologia é estranha, se se refere à estatística ou bioestatística, creio ser o vosso um problema lógico, pelo que as asserções feitas não se aplicam.

    parecem feitos todos por pessoas muito parecidas... e estranhas.( é um ponto de vista válido.

    Hydrofluoric disse...
    Mas a semântica é dada pelo uso. Para ser apenas uma questão de lógica tens de descrever o problema numa linguagem formal que não permita ambiguidades. Se estás a usar uma linguagem cuja semântica é determinada por como se costuma falar, então é só isso que determina como vai ser entendido.


    A questão é que existe na natureza mais pares rapaz-rapariga que rapaz-rapaz.

    Exactamente duas vezes mais.

    Por isso se escolhes um par que tenha um rapaz, mais vale apostares que o outro é uma rapariga.

    Que é outra maneira de dizer o que o Ludwig escreveu.

    Se existirem de facto mais pares rapaz-rapaz que rapaz-rapariga (por qq ordem de nascimento) é nesseçario que haja mais rapazes que raparigas, mas em grandes doses. O que graças a Toutatis, não acontece.

    13/07/10 12:07
    Pedro Amaral Couto disse...
    João, a questão é colocado como problema matemático; ie: é meramente conceptual. Por isso tem pressuposições, como a de equiprobabilidade, não interessando o que acontece nas gónadas ou nos astros. Se fossem moedas, seriam abstracções criadas na nossa mente: são moedas ideais. Não interessa se fisicamente de um lado existe mais massa por causa do relevo. O problema que se levantou agora foi de outra ordem: de semântica. Talvez devesse ter sido colocada logo no início para colocar tudo em pratos limpos.

    13/07/10 14:13
    Barba Rija disse...
    Mas a semântica é dada pelo uso.

    Tudo bem. Tenta convencer-me que existe algum uso no qual, quando eu pergunto o sexo do meu "outro" filho, se pressupõe que ele seja masculino a priori.

    Também aqui não tens razão. O enunciado é claro, e não concordo com a tua acusação de ambiguidade.

    Se "um" e "outro" se refere sempre ao mesmo (mais velho ou mais novo) ou se "um" é um filho seleccionado ao acaso, a resposta correcta é 1/2 (vê aqui).

    A interpretação correcta do problema não se prende com o conhecimento que o leitor tem sobre as assumpções que o escritor tem, mas precisamente pelo não conhecimento destas assumpções. Nomeadamente, como não tens meio de saber qual foi o critério que usei para "escolher" um dos filhos e partilhar o seu sexo no enunciado, tens de partir do princípio que foi totalmente arbitrário. Partir de *qualquer* outro princípio pressupunha um conhecimento que não tens legitimidade de te arrogar, dado que esse não to dei.

    Por exemplo, se te disser que eu sou um homem, não podes "pressupor", pelo menos em termos lógicos ou estatísticos, que sou "jovem". Posso ser ou não, mas isso é algo que não está claro na primeira informação, pelo que tens de jogar apenas com a informação disponível.

    Dito de outra maneira: os preconceitos é que te estão a minar a lógica.


    Ou dito ainda de outra maneira:

    A questão é que existe na natureza mais pares rapaz-rapariga que rapaz-rapaz.


    Por isso se escolhes um par que tenha um rapaz, mais vale apostares que o outro é uma rapariga.

    Exactamente. É isto mesmo. Se alguém te disser que tem (pelo menos) um rapaz, é mais provável que o/a irmão/irmã, seja feminina.

    Mas isto não é já do domínio da "probabilidade" nem de jogos lúdicos "riddles". É mais do domínio da literatura e do relativismo filosófico
    tudo se relaciona com tudo e é tudo ambíguo....

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  7. No livro de Gardner?
    * «A Lua tem sempre a mesma fase virada para a Terra. Depois de executar uma revolução completa à volta da Terra, terá realizado uma rotação sobre o seu eixo?» (O problema foi colocado pela Scientific American e deu origem a enormes discussões, especialmente com Henry Perigal)

    * Um esquilo «está sentado num tronco. À medida que o caçador caminha à volta do tronco, o esquilo vai-se virando de modo a estar sempre com a face voltada para ele. Quando o caçador completa uma volta em redor do tronco, poder-se-á dizer que deu uma volta em torno do esquilo?»Experimentei colocar o que lhe tinha dito no meu mural do Facebook e recebi uns X "likes this" (porquê?). É mais fácil falar com computadores...

    14/07/10 00:39
    Nelson Cruz disse...
    Para este post ter 88 comentários, logo vi que não podiam estar a discutir o vídeo! :)

    Ainda pensei que pudessem estar a discutir browsers, mas não faz de todo o estilo dos comentadores habituais.

    Ludwig, com esta discussão da semântica ocorreu-me que se andasse por aqui o Carlos Magno (moderador do debate no S. João) diria algo como "isto faz-me lembrar a minha licenciatura em filosofia da linguagem, bla bla bla, bla bla bla, bla bla bla, bla bla bla, bla bla bla....." :)

    14/07/10 01:43
    Barba Rija disse...
    Nelson, faltou o pormenor: "... e depois, sabem, quando tomei café há dois anos com o Jacques Derridá em Paris... ao pé da Torre Eiffel, somos grandes amigos, não sei se já tinha dito..."

    o déjà vu sai do domínio da neurologia e passa à arquitectura...et c'est fini

    Post-scriptum um morto kerouac fazia o que fazes com os acentos...o mesmo às pontuações
    "uma série de grandes folhas de papel manteiga cortadas para servirem na máquina e unidas com fita para não ter de trocar de folha a todo momento sem a preocupação de cadenciar o fluxo de palavras com parágrafos"

    é uma tertúlia infinita, creio.

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  8. as pessoas estranhas vieram fazer companhia

    Estás à vontade, master atheist, faz de conta que estás em casa.

    Vendo bem, as pessoas normais são demasiado aborrecidas, já dizia o principezinho...

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  9. ora como é óbvio a gente estranha e com propósitos territorialistas sobre espaços imaginários (ou virtuais), acho que...são vocês
    só a aparência das coisas muda...


    Em verdade verdade te digo, não há distinção fundamental entre conteúdo e forma. Em Arquitectura, o conteúdo é a forma, e quem a sabe ler, não vê apenas formas bonitinhas feitas em programas de renderização criados e desenvolvidos pela indústria de Hollywood, vê o conteúdo da Arquitectura.


    Não que este exemplo particular seja interessante pela forma, é-o mais pelo processo e pelo material. Uma forma de ver o século XXI que passa pela ambiguidade cada vez maior entre o que é artificial e o que é orgânico. No fundo é tudo a mesma coisa, e ambos são descritos e manipuláveis matematicamente.

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  10. asmodeux, isso é tudo muito bonito, mas acho que não vi aquilo que querias partilhar comigo ou outros. Existe uma barreira para além da escrita onírica que divide entre o quase incompreensível e o ruído completo.

    Tudo depende de quem lê obviamente...

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  11. é um insulto interessante, teríamos preferido um mais cru, estes são muito civilizados.
    A sequência de comentários é vossa, têm maneiras de escrever muito similares, muito contidas, espartilhadas,nós ou um eu esquizofrénico, ou dois, como quiseres,escrevemos anarquicamente, daí citação de kerouac (de blog Papagaio Louco)
    ou à maneira de Perspectiva (arquitecto?)
    1ºPessoas similares dão estilos similares
    2ºPessoas sem $ para luxos como internet, cravam os amigos,conhecidos e quem quer que seja,por minutinhos nesta coisa,(vulgo internet) para ver notícias, etc
    3º Bactérias dão microbiólogos,por isso um foi ver o vosso (tertuliano lugar e é interessante em termo de texto.
    4ºtextos muito longos, criam barreiras entre o quase incompreensível e o ruído completo.
    Isto é apenas ruído, tenho limitações de tempo.
    Комментарии будут отправлены по адресу jagganatha666@gmail.com
    e fazêmo-lo por isto

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  12. Acho que o ASMO, acho transferiu isso para aqui e não o fez directamente no blog ke treta
    por kestão de pudor
    respeito
    para ver se percebias
    não sei
    são hipóteses
    vocês complicam demais
    filósofos arquitectos é
    como Caias louras e estatísticas
    és o mais novinho do grupo
    daí as mensagens virem para aqui
    por causa da clonagem hipotética ou real
    tanto faz
    pelo trabalho que tenho a fazer repetições, Введенные символы не соответствуют проверочному слову, felizmente daqui a 3 semanas 75% por cento dos clones estarão com subsídio de desmprego
    sabendo que 5 são brancos e 5 pretos
    quantos tenho de retirar do fundo de desemprego para ter um casalinho de igual cor?

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  13. Estranheza não é um insulto, é uma anomalia do normal. A normalidade não é um elogio, é uma constatação de se estar bem perto do centro da curva de Bell.

    Quanto ao post do asmodeux, tive problemas em ler a forma um tanto... confusa dos seus comentários. Também não compreendi a mensagem dele. Gostava que ele a esclarecesse.


    Concordo que complico demais. É outra obsessão minha.

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  14. Quanto ao teu curioso exercício, não consigo compreender o enunciado... nem é por ser ambíguo. Quantos clones tens no total? 10? Como é possível haver 75% de 10 clones? E por casalinho entendes duas pessoas de sexo diferente?

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  15. 1ºEstranheza, é uma variante das anomalias, o normal é como o ateísmo, uma quimera, não existe a 100%.
    2ºDificilmente responderão, um está a acabar 243 relatórios e o outro, ou na praia ou a emborcar bebidas de baixo grau alcoólico.
    3ºO problema dos 75% é para despistar, veja-o como, 5 meias pretas e 5 brancas numa gaveta,
    quantas teria de tirar para ter um par da mesma cor?
    A resposta é óbvia pelo menos duas ou 3
    Se tirar uma branca e a 2ª for negra a terceira qualquer que seja a sua cor, completará o par,
    se a 2ª for branca o problema está resolvido.
    É mais de lógica, não há indicação de sexo,logo...
    se são 75% no desenprego isso significa 3/4
    ele diz que 5 são brancos e 5 são pretos
    pode haver 20 sendo os outros de outras cores, ou de cor indefenida, os varna indianos muitas subtilezas têm.
    É como se eu me autodenominasse barba branka,apesar de só uns 30% o ser.

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  16. Não sei se fui, explícito, o kumonista lover deixa a casa por pagar e geralmente tira uns 3 meses de férias na terra da mãe, uma matrioska, muito sui-generis que tratou os 2 filhos como modelos dos seus ideais, daí a sua personalidade, eu não tenho essa desculpa.
    Por estes motivos e por muitos laboratórios não abrirem após o Verão, creio que têm mais que fazer.
    O asmodeux só usa rede do serviço, ou quando a apanha, é muito raro ir à net.
    Somos muito, muito estranhos, nós clones,enfim.

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  17. Pois, Banda, pode ser muito bem esse o exercício. Francamente, não consegui percebê-lo. Mas se é esse, não é muito excitante...

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