sexta-feira, 22 de outubro de 2010

AG #8: Climatismo, o projecto anti-humanista

Eu gosto de contradições e paradoxos. Sempre os aceitei, sobretudo em questões políticas, estéticas ou poéticas. Por exemplo, a contradição entre ser-se um liberal que compreende o valor individual de cada um, e a importância de nos inserirmos num corpo social com um contracto social. São conceitos incoerentes e cheios de conflitos entre si, mas não é por isso que deixam de ser importantes, e presto homenagem a ambas.

E por isto mesmo sempre entendi o ambientalismo como sendo uma ideologia com as suas negatividades, mas que seriam sempre vistas nesta luz de contradições. Aliar o humanismo ao ambientalismo parecia-me uma imagem inevitável, bonita e pacífica, e acho que muita gente há de concordar com isto. No entanto, é preciso aqui compreendermos que o Humanismo é uma ideologia totalmente inversa ao Ambientalismo, e os seus confrontos são muito mais profundos e irreconciliáveis do que aparentam à primeira vista.

O Humanismo nasce no seio de uma cultura judaico-cristã, que venera o indivíduo e a sua alma, a liberdade humana, a responsabilidade pessoal, que gera por sua vez todo um sistema capitalista que funciona melhor se cada átomo da sua estrutura, cada indivíduo, seja dotado daquilo a que hoje chamamos de "Direitos Humanos". Esta ideia, a de que cada ser humano tem "Direitos" só por existir é algo estupendo e anti-natural. Já Adolfo Hitler desprezava este conceito ridículo de haver "Direitos" de pessoas que nunca fizeram algo para os merecer, e considerava tanto o liberalismo económico como o comunismo "doenças" anti-naturais.

Esta questão do "Anti-Naturalismo" do projecto iluminista, do projecto humanista, e do capitalista, que partilham imensos pontos comuns, faz parte de imensas críticas dos séculos anteriores, incluíndo o próprio Marx, que via nesta revolução de métodos de produção o perigo de sobreprodução e colapso do sistema, e que imaginava um retorno a um "paraíso" original, a economia de uma aldeia, etc.

O projecto de Hitler, por outro lado, era um projecto de recriar o Reich romano em um milhar de anos. Claramente, a ideia nazi não era a de um projecto de exponenciação de possibilidades tecnológicas e materiais, mas sim a da estabilidade e sustentabilidade. Em boa verdade, o partido nazi era um partido altamente ecológico, proibindo a caça, entre muitas outras medidas extraordinariamente originais e ainda hoje seriam consideradas vanguardistas. Isto porque via o ser humano não como uma "alma" especial com "direitos" a priori, mas sim como um ser dentro de um ecossistema darwiniano, que dominava devido ao seu poder e força, mas que lhe deveria respeito e veneração.

O projecto capitalista liberal era um que, no entanto, era totalmente antinatural. Colocava o Homem acima de todas as outras coisas, e as relações económicas entre homens livres como seu dogma ideológico. Este projecto não é "sustentável". É um projecto de expansão eterna, de progresso tecnológico e de avanços nas metodologias de produção exponenciais. É um projecto que tem como objectivo a produção de uma utopia paradisíaca, um desligamento do homem com a natureza, a artificialização completa do mundo, a riqueza material e intelectual de todos os seres humanos. Este antinaturalismo expõe o carácter exploratório de tudo o que não tem "Direitos", nomeadamente todo o mundo natural à sua volta. O mundo é explorado e não recebe compensação material por isso, é o nosso "escravo".

É nesta luz que o Ambientalismo surge na década de 60, reciclando e reutilizando (hehe) conceitos nazis e comunistas anticapitalistas, com o argumento simples de que o projecto capitalista vai esgotar a natureza e expôr a civilização humana à deteriorização dos ecossistemas que a sustentam. Desde a questão da Bomba populacional, que iria matar a maior parte dos seres humanos à fome no ano 2000 (Erlich, "The Population Bomb"; Clube de Roma "Limits to Growth"), recursos naturais, que se iriam esgotar no início do séc XXI, sendo que já na década de 80 seriam cada vez mais caros (em 2000 eram todos mais baratos), a falta de água, colapso da agricultura, a extinção de metade das espécies vivas mundiais, e, agora em voga, o aquecimento global, o argumento central é sempre o mesmo e não parte de evidências empíricas, mas sim de uma mentalidade apocalíptica neo-malthusiana que parte da conclusão e vai à busca de evidências para as suas teses.

Todo o movimento ambientalista parte deste pressuposto de que a Terra (Gaia para os fâs mais religiosos) não vai tolerar mais esta exploração e violação dos seus próprios recursos e numa atitude revanchista vai mostrar a estes capitalistas "antinaturais" o erro dos seus modos e lançá-los outra vez à era das cavernas, se não ouvirmos a voz de Gaia, segundo o evangelho dos Ambientalistas :). O importante a reter no Ambientalismo é o conceito de Limite, que é a antítese do capitalismo, que pressupõe sempre a Expansão. Esta é a razão pela qual o Ambientalismo consegue reunir todos os marxistas nas suas causas, pois o inimigo comum é o projecto humanista-capitalista.

No entanto, este confronto é artificial. Por um lado, são as democracias capitalistas que têm o melhor ambiente e os níveis de poluição mais baixos, havendo uma melhoria ao longo das décadas de imensos critérios ecológicos documentados. Depois, em termos teóricos, os limites físicos discutidos pelos ambientalistas não são exactamente os mesmos que possam limitar a economia. Isto porque enquanto que os limites são naturais, a economia capitalista não é natural, é uma riqueza virtual que descreve relações económicas entre seres humanos e não necessariamente a utilização de recursos humanos. Esta separação entre a humanidade e a natureza é um conceito importante que é negado pelo ambientalismo em geral, que gosta de colocar muitas vezes equações genéricas como "Dinheiro = Energia", no debate dos limites energéticos (Peak Oil), "População = Terra Arável x Constante", no debate da sobrepopulação, escapando-lhes a noção de eficiências, alternativas, substituições, etc. No limite, pode-se perfeitamente imaginar uma sociedade humana vivendo totalmente de uma economia de materiais em carbono com o aproveitamento da energia solar ou de fusão. Neste cenário utópico, ultrapassámos os limites típicos pregados pelo ambientalismo em algumas dezenas de casas decimais.


Portanto o Ambientalismo que temos não aceita esta visão e adopta um carácter confrontacionista para com a ideologia do crescimento do projecto humano. Quando Bjorn Lomborg escreveu o seu livro "Ambientalista Céptico", onde o autor apresenta a boa nova de que se conseguiram feitos ambientalistas notáveis até ao ano 2000, e que nem todas as notícias são más, a nojeira que se seguiu, com uma perseguição das supostas camadas académicas ao homem sem precedentes e inenarrável (resultando no desprezo que o homem é hoje vítima). A ideia de que o progresso económico e tecnológico são realmente as melhores soluções ao problema ambientalista foi vista como uma heresia total. A tecnologia é vista não como uma solução mas sim como aquilo que nos levou a ter problemas.

Esta semana tivemos direito a testemunhar mais uma pequena variação desta obsessão em parar qualquer avanço tecnológico ou o próprio projecto humanista, quando a Nature publicou um estudo que indica que a exploração espacial privada, só por si, poderá aumentar a temperatura do planeta em 1ºC:

The findings, reported in a paper in press in Geophysical Research Letters1, suggest that emissions from 1,000 private rocket launches a year would persist high in the stratosphere, potentially altering global atmospheric circulation and distributions of ozone. The simulations show that the changes to Earth's climate could increase polar surface temperatures by 1 °C, and reduce polar sea ice by 5–15%.

"There are fundamental limits to how much material human beings can put into orbit without having a significant impact," says Martin Ross, an atmospheric scientist at the Aerospace Corporation in Los Angeles, California and an author of the study.


A linguagem Erlichiana está presente, intocada, ainda em 2010.

18 comentários:

  1. mentalidade apocalíptica sempre existiu não é malthusiana nem neo-malthusiana
    é inerente ao homem

    NeoNAZI (Negacionista Alterações Zonais Intercontinentais)

    A ideia de que o progresso económico (significa incrementos de consumo) e tecnológico
    (significa sabe-se lá o quê)
    são realmente as melhores soluções ao problema ambientalista
    há algum problema?

    umas espécies vão ver reduzidos os seus números
    outras morrem aos milhares de cólera do Haiti ao Paquistão
    e nã é que continuam a aumentar
    coirões
    daqui a uns milhões de anos os nossos sucessores
    vão encontrar tones de ossos barbudos

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  2. que iria matar a maior parte dos seres humanos à fome no ano 2000 e até desceram agora são só 925 milhões a morreer de famine


    recursos naturais, que se iriam esgotar no início do séc XXI, é minas de bauxite andam ai aos tombos, e o petróleo já anda nos 3 a 400ometros
    abaixo de 4km de pressão litostática chama-se ao petróleo gás

    agora é tentar extrair querogénio dos xistos betuminosos a menos de 150 dólares por barril

    sendo que já na década de 80 seriam cada vez mais caros (em 2000 eram todos mais baratos?
    quais ? o solo de certezinha não era
    o pitroil subiu logo após 2001
    o chumbo o cobre
    a prata apesar do colapso da indústria fotográfica
    , a falta de água,em todo o sahel e neste mês dois dias de chuva felixmente as chuvas que vêm da madeira prometem nchentes
    pras barragens
    colapso da agricultura?
    baixa produtividade e erosão dos solos que tem sido minorada com 500milhões de toneladas de adubos, correctivos de solo e aportes de matéria orgânica

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  3. a mentalidade apocalíptica é judaico cristã. Existem imensas culturas e sociedades que não são apocalípticas, são antes cíclicas, como o Hinduísmo e o Budismo, prevendo um status quo eternamente igual, com uma ordem natural nas coisas.

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  4. que iria matar a maior parte dos seres humanos à fome no ano 2000 e até desceram agora são só 925 milhões a morreer de famine

    A previsão era a de que os EUA iriam perder 60 milhões de pessoas, mortas de fome, antes do século acabar. Os 925 milhões não estão a "morrer" de fome, tal como a teoria previa, mas a sofrer a fome. Existe aqui uma diferença qualitativa ;).

    em 2000 eram todos mais baratos?
    quais ?


    Os minérios. Existiu uma aposta famosíssima entre Erlich e um economista, que combinaram um cabaz de minérios e recursos diversos, comparariam o valor na década de 70 com o valor dali a 15, 20 anos. Não houve nenhum ítem desse cabaz que não tivesse embaratecido. O falhanço das teorias catastrofistas dos anos 70 não podiam ter sido mais extraordinárias.

    baixa produtividade e erosão dos solos que tem sido minorada com 500milhões de toneladas de adubos, correctivos de solo e aportes de matéria orgânica

    Nunca os solos da terra produziram tanto e tão bem. Mas que não deixam de haver quem se queixe, isso também faz parte da condição humana.

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  5. o pitroil subiu logo após 2001

    E subirá, lentamente, até a sociedade humana deixar de o usar, após um período de transição de algumas décadas.

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  6. não nos entendemos em absoluto
    1º eu citei exactamente minérios cujo preço subiu
    e a reciclagem dos metais impediu maiores subidas
    é só ver o trend
    já não falo da columbite tantalite e de outros minerais estratégicos

    ou do Hélio que encheu balões de mais

    eu trabalhei em mais minas e refinação de produtos minerais do que os anos que te separam da adolescência (isto é...2?)

    http://www.buzberry.com/

    são antes cíclicas, como o Hinduísmo olha a grande descoberta não deixa de haver visões apocalípticas,antes do novo renascimento

    o milénio de ouro dos ameríndios que se seguiria à
    a aniquilação dos caras-pálidas

    o homem compreende que toda a vida tem um fim

    dai as visões do apocalipse eu vou mas vão todos comigo

    e os solos não produzem tanto os adubos e os correctivos transportados à custa de tremendas quantidades de energia mantêm esse sistema precário

    eu nunca vi o dust bowl dos okies

    mas vi a do Sahel

    não discuta o que se lê nos livros com a realidade dos solos cuspidos em nuvens de poeira vermelha

    a energia gasta suporta isto
    os transgénicos e a engenharia genética suportam outra parte
    assim como a ocupação breve dos solos pobres e´acidófilos da floresta tropical

    excesso de àcidos húmicos devido à matéria orgânica em mineralização
    lixiviação de nutrientes devido aos 2000litros/m2

    debitar banalidades nunca produziram tanto
    o fim da década de 90 foi mais produtiva
    e havia 700 milhões a menos

    e tão bem? e tão mal o desperdício é enorme

    produz-se matéria orgânica suficiente para alimentar
    10 mil milhões a 4000 calorias diárias

    os insectos os fungos os ratos e outros competidores tiram apenas uns 25%
    quando há 30 anos cortavam mais de 40%

    Ou seja não é por os solos estarem melhores
    ó fundamentalista com crias

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  7. http://en.wikipedia.org/wiki/Simon%E2%80%93Ehrlich_wager

    O preço dos materiais e dos recursos energéticos subiu nesta década sobretudo porque a china, índia e brasil cresceram bem mais do que o esperado na década de 90, pelo que não houve o necessário investimento na extracção de minérios e recursos.

    Em boa verdade, o mundo nunca cresceu tanto como nesta última década (incrível, se pensarmos em Portugal.... estagnado há uma década).

    Eu nunca disse que os solos "estavam" melhores, o que é facto é que os índices não degeneraram tanto como os ambientalistas o disseram, alguns até melhoraram. O que é facto é que o catastrofismo da década de 70 foi totalmente ridicularizado pela realidade.


    Quero com isto dizer que não existem "problemas ambientais"? Não. Mas isso é temática para outro post. Uma coisa é ver estas questões com racionalidade, e rigor científico. Outra é o carácter quasi-religioso ideológico que domina toda a narrativa ambientalista, desde as ORGs, aos "estudos", aos anúncios publicitários governamentais. Aí fala-se de outra coisa, não dos "problemas" que são empiricamente reconhecíveis, mas de uma interpretação "holística" do "Grande Problema" que é o projecto capitalista em si.

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  8. Um artigo da Wired:

    All of [Ehrlich's] grim predictions had been decisively overturned by events. Ehrlich was wrong about higher natural resource prices, about "famines of unbelievable proportions" occurring by 1975, about "hundreds of millions of people starving to death" in the 1970s and '80s, about the world "entering a genuine age of scarcity." In 1990, for his having promoted "greater public understanding of environmental problems," Ehrlich received a MacArthur Foundation Genius Award." [Simon] always found it somewhat peculiar that neither the Science piece nor his public wager with Ehrlich nor anything else that he did, said, or wrote seemed to make much of a dent on the world at large. For some reason he could never comprehend, people were inclined to believe the very worst about anything and everything; they were immune to contrary evidence just as if they'd been medically vaccinated against the force of fact. Furthermore, there seemed to be a bizarre reverse-Cassandra effect operating in the universe: whereas the mythical Cassandra spoke the awful truth and was not believed, these days "experts" spoke awful falsehoods, and they were believed. Repeatedly being wrong actually seemed to be an advantage, conferring some sort of puzzling magic glow upon the speaker.[8]

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  9. Rachel Carson, Ehrlich e centos de outros foram catastrofistas
    mas é uma questão de escala
    em 1985/87 morreram de fome na etiópia no Sudão e no sahel entre 15 e 20 milhões de pessoas
    com a etiópia a reclamar 6 a 9 milhões

    a revolução verde e os cultivares adaptados aos climas equatoriais evitaram maiores déficits
    alimentares
    e a partir dos 90 os OGM's aceleraram a eficiência agrícola
    a estagnação dos preços agrícolas nas últimas duas décadas devido à sobreprodução também ajudaram

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  10. e quando se compraram 2 milhões extra de tones de milho para rações este ano
    significa que alguém vai comer mais 200 mil tones de carne

    mas outros tantos perderam 2 mil milhões de kilos de tortilas a 250 g por tortilha
    são 8 mil milhões de tortilhas

    é muita tortilha para produzir 1000 milhões de bifes de 200 gramas

    ela por ela algo me diz que vai haver um poucochito de azia

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  11. ó fascizóide comunistóide da rasca geração

    em 1991 com uns 9 anos andavas nas manif's

    e depois a bloquear pontes

    o miúdo mais desdentado não tem ADSE do lado da mãe?

    dá sempre jeito
    pois Deus só dá nozes a quem não tem dentes

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  12. is well defined and accepted throughout the community.

    The nickname mr HF uses is, as he would put it, "the give away clue" that this is, in fact, the case

    num percebi nada ó cromo informático

    trolls deve ser um derrogatório internético

    fui ver o HF pela 2ª vez tinha 6 da primeira e 16 agora
    o que significa que 8 gajos clicaram 2 vezes para ver aquilo.....

    muito anal retentivo com os significados linguísticos

    isto vai muito mal ó iludido

    o krippahl sempre arranjará trabalho como programador lá fora

    agora um físico vasquiano ou um arquitecto vão ter mais dificuldade

    ao menos veja se a Mota-Engil o manda para a China ou Arábia Saudita

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  13. Parabéns pelo seu post, em especial pela forma como aborda o tema do terrorismo.

    A partir do momento em que no passado próximo, julgo que em 2007, li no blog De Rerum Natura o artigo do Prof. J Buescu “Lógica e falácia da correlação-causalidade” comecei a entender o embuste do CO2 antropogénico, propalado por muitos políticos e ambientalistas da treta.

    Outros textos depois me levaram a fundamentar melhor a minha suspeita, como o blog “Mitos Climáticos” do saudoso Eng. Rui Moura, do Prof. Delgado Domingos e muitos mais cientistas não engajados a jogadas politicas para servirem indústrias emergentes que só reclamam subsídios do Estado.

    Ainda agora admirei uma entrevista na RTP2 no programa “Bairro Alto” feita ao Prof. Igor Khmelinskii da Univ. do Algarve.

    Até onde chegou a loucura dos fundamentalistas do CO2 antropogénico! Mas o feitiço virou-se contra o feiticeiro. A verdade tarda mas acaba por chegar.

    No meu blog, que tenho actualizado pouco, mas em especial na minha página no Facebook, deixei notícias com muitos links de artigos com muita qualidade cientifica onde se pode constatar a mentira politica da pretensa causalidade do CO2 antropogénico, no desmentido Aquecimento Global em especial julgo que a partir de 1998 pela análise independente de temperaturas.

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  14. Pois, mais um ....está quentito para Novembro num tá...o gelo está com espessuras de 12 polegadas e veja a T em iliussat seu barbudo

    In our quest to make the large (e.g. nearly 200,000 spectra in one Perseus map alone) COMPLETE data set intelligible to humans, we have, in collaboration with researchers at the Harvard-affiliated Brigham and Women’s Hospital in Boston, used the medical imaging tool known as “3-D Slicer” to interactively visualize spectral-line data cubes. We will also use the “segmentation” features of 3-D Slicer to develop a new clumpfinding algorithm that will allow for the identification and characterization of hierarchical features, rather than requiring a “space-filling” approach like the widely-used routine “CLUMPFIND” (by J. Williams). It is our expectation that the new clumpfinding procedure will be able to automatically identify more meaningful (e.g. bound) clumps, and will alter our understanding of the so-called “clump mass function” in molecular clouds. (Borkin et al. 2005, astro-ph; Goodman et al. 2006, for Nature)

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  15. agora um físico vasquiano ou um arquitecto vão ter mais dificuldade

    Tenho trabalho em qualquer parte do mundo ;) não te preocupes tanto comigo.

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  16. Filoflash, tem cuidado. Existe um risco real do CO2 aquecer o clima. Eu não sou um "negacionista", termo que não acho que seja derrogatório, até o professor Lindzen o aceita de bom grado. Sou um céptico, que vê com desagrado como uma clique de cientistas arrebatou todo um campo científico, más práticas, demasiadas certezas, muita moralina, muitas más opções políticas, etc.,etc.

    É um desastre total, mas atenção. Não há aqui "más intenções", e o efeito antropogénico é real. O grande problema reside até precisamente na incrível nuance tão frágil que este problema revela.

    O jornalista Andrew Revkin chama-lhe um "Very Wicked Problem", podes procurar no Google uma referência sobre o assunto.

    Eu devia escrever mais sobre isto. Vou tentar.

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